segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Modelos Atómicos

Ao longo dos tempos, foram surgindo diferentes modelos para explicar a forma e constituição de um átomo. À medida que a ciência progride, também progride a visão que o Homem tem do átomo, surgindo novos modelos que tentam explicar a sua constituição.

Modelo Atómico de Dalton


Durante muito tempo pensava-se que os átomos tinham forma esférica e que eram indivisíveis. No século XIX, um cientista chamado John Dalton propôs um modelo de representação do átomo com base nas ideias da altura. Dalton caracterizou o átomo como sendo esférico, indivisível e indestrutível.

 

 


 

Modelo Atómico de Thomson 

Um cientista de nome Joseph Thomson realizou, no final do século XIX, uma série de experiências tirar novas conclusões sobre a constituição de um átomo. Joseph Thomson concluiu que o átomo não era apenas uma esfera indivisível como tinha dito John Dalton. Esta esfera tinha carga positiva e no seu interior existiam partículas com carga elétrica negativa, a que se dá o nome de eletrões.
 




 
 
 
 

Modelo Atómico de Rutherford

No início do século XX, um cientista de nome Ernest Rutherford propôs um novo modelo de representação do átomo, com base em novos estudos por ele realizados.
Após diversas experiências, Rutherford concluiu que:
 
  • a maior parte do átomo é espaço vazio;
  • na região central do átomo, a que chamou núcleo, concentra-se toda a massa do átomo;
  •  o núcleo tem carga positiva;
  •  os eletrões giram em torno do núcleo, tal como os planetas em torno do Sol.
 
 
 

 

Modelo Atómico de Bohr

Niels Bohr, um cientista dinamarquês que já tinha trabalhado com Ernest Rutherford, completou em 1913, o Modelo Atómico de Rutherford.
Bohr concluiu que:
  • os eletrões se movem em torno do núcleo com órbitas circulares;
  • a cada órbita corresponde uma determinada energia;
  • os eletrões com mais energia movem-se em órbitas mais afastadas do núcleo.

 

Modelo da Nuvem Eletrónica

O modelo atómico visto como o mais correto, com base nos conhecimentos que hoje temos, é o Modelo da Nuvem Eletrónica.
Este modelo diz que:
  •  a zona central do átomo, a que se dá o nome de núcleo, é constituída por protões (partículas com carga positiva) e neutrões (partículas com carga neutra);
  • à volta do núcleo do átomo giram os eletrões;
  • os eletrões não têm órbitas bem definidas, realizam movimentos aleatórios em torno do núcleo do átomo;
  • na nuvem eletrónica, há eletrões que se encontram preferencialmente mais próximos do núcleo e outros que se encontram preferencialmente mais afastados;
  •  o núcleo é muito pequeno quando comparado com o tamanho da nuvem eletrónica. É possível por isso concluir que a maior parte do átomo é espaço vazio.
 
A partir de hoje as publicações do blogue serão relacionadas com a matéria de físico química do 9ºano. Obrigado e Bom ano-letivo.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Por que vemos os objectos?

Os nossos olhos vêem os objectos porque estes emitem ou reflectem luz visível

Por que razão vemos a nossa imagem num espelho e não vemos numa parede?

Quando a luz incide sobre uma superfície, é devolvida para o mesmo meio - reflexão da luz 

Numa superfície rugosa ocorre a reflexão difusa (ou difusão) da luz.
Um feixe paralelo de luz incidente origina um feixe de luz reflectida em várias direcções.
Numa superfície polida (espelho) ocorre a reflexão regular da luz.
Um feixe paralelo de luz incidente origina um feixe paralelo de luz reflectida.




Leis da Reflexão

O raio incidente, o raio reflectido e a normal no ponto de incidência estão no mesmo plano;
O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.




Tipos de Reflexão


Ao chegar à água a luz solar incidente sofre:

Reflexão Difusa: vemos a água;

Reflexão Regular: vemos a nossa imagem na água;

Absorção: a água aquece.





Que tipo de imagens vemos nos espelhos?

Espelho Plano


A imagem do espelho plano:

Tem o mesmo tamanho do objecto;
É direita;
É simétrica;
É virtual.

                                                                 Espelho Divergente


A imagem é:
É virtual, direita e menor do que o objecto.


                                                        
                                                             Espelho Côncavo


A imagem pode ser:

Virtual, direita e maior que o objecto;
Mas também pode ser real, invertida e maior ou menor do que o objecto.


Refracção da luz:

Ocorre quando a luz passa de um meio óptico para outro, onde a velocidade de propagação é diferente.


Reflexão total:

Ocorre quando a luz, vinda do meio mais denso, incide na superfície de separação dos dois meios com um ângulo de incidência superior ao ângulo crítico.







O Som

Propriedades do som:

Altura;

Propriedade que nos permite distinguir os sons agudos (altos ou finos) dos sons graves(baixos ou grossos). 

  • Mais agudo ---» Maior Frequência









  • Mais grave ---» Menor Frequência







Intensidade;

Propriedade que nos permite distinguir os sons fortes dos sons fracos.

  • Mais Forte ---» Maior Amplitude






  • Mais Fraco ---» Menor Amplitude








Timbre

Propriedade que nos permite distinguir sons com a mesma altura e com a mesma intensidade produzidos por diferentes fontes sonoras.

Velocidade de Propagação do Som

 






Reflexão do som 

Ocorre quando o som, ao embater numa superfície, volta para trás, continuando a propagar-se no mesmo meio.


Reflexão das ondas sonoras



Reverberação
Quando estamos numa sala vazia ocorrem reflexões sucessivas, transmitindo-nos uma sensação de prolongamento do som.


ECO

Assim, o ECO resulta da reflexão do som, e consiste em ouvir a repetição de um som emitido.


Ressonância
Pondo a vibrar um diapasão, colocando-o, de seguida, numa caixa oca, de madeira e aberta de um dos lados, verifica-se o aparecimento de um som mais intenso.
A intensidade do som foi reforçada pela vibração do ar contido na caixa com uma frequência igual à do diapasão. A este efeito chama-se ressonância.


Refracção do som 

Quando o som passa de um meio material para outro, pode mudar de direcção.No novo meio, o som propaga-se com velocidade diferente.



Lentes

Meios ópticos transparentes em que uma das superfícies é curva.

Lentas convexas ou convergentes


Lentes côncavas ou divergentes




Esquema do Globo Ocular







Formação de Imagens



Formação de Imagens - acomodação do cristalino





Defeitos de Visão


Miopia


As pessoas que são míopes têm o que é chamado um erro refractivo. Nas pessoas com miopia, o globo ocular é demasiado longo ou a córnea tem demasiada curvatura, assim quando a luz entra no olho não é focalizada correctamente. Os raios das imagens focalizam à frente da retina (a parte sensível à luz do olho), em vez de directamente na retina, causando a visão defeituosa.

Hipermetropia

É uma anomalia refraccional, ocorre quando os raios luminosos são interceptados pela retina, antes de se formar a imagem, em outras palavras a  imagem só é formada depois da retina.

Se um objecto situado longe do olho de uma pessoa que apresentar hipermetropia, for se aproximando pouco a pouco, será visto cada vez mais embaciado, já que a imagem na retina vai se desfocando progressivamente. Quanto mais divergentes forem os raios que incidem no olho, mais atrás se formará a imagem e mais defeituosa ficará.




Espectro Electromagnético


Como se forma o ARCO-ÍRIS?

Ao incidir luz solar numa das faces de um prisma, a luz refracta-se, sofrendo uma decomposição nas cores do arco-íris (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) - DISPERSÃO DA LUZ



 Formação do arco-íris :




Quais são as cores primárias e secundárias :

                                                                
Cores Primárias :                                                                                          


  • Azul                                                                                                            
  • Vermelho
  • Verde
Cores Secundárias:
  • Amarelo
  • Magenta
  • Ciano


A cor dos objectos :

A cor dos objectos resulta da luz que eles reenviam para os nossos olhos, a qual depende:
  • do material do qual o objecto é feito;
  • da cor da luz com que o objecto é iluminado.
A cor que vemos resulta da absorção e da reflexão da radiação incidente.

Quando iluminado com luz branca:

  • O objecto é preto se absorver, na totalidade, todas as cores que nele incidem.
  • O objecto é branco se não absorver nenhuma cor. A luz é reflectida na totalidade.
  • Um objecto vermelho, quando iluminado com luz branca, reflecte a luz vermelha e absorve as outras cores 
                                      E se a cor do objecto não for uma cor primária?
Um objecto é amarelo, quando iluminado por luz branca, porque reflecte a cor vermelha e a cor verde, absorvendo a cor azul.


Quando a luz não é branca:

  • Quando iluminado com uma luz verde, a flor vermelha fica preta e as folhas apresentam-se verdes.
  • Quando iluminado com uma luz azul, a flor e as folhas surgem pretas.
  • Quando iluminado por uma mistura de luz vermelha e verde, a flor e as folhas terão as respectivas cores.